Nossos olhos precisam de lágrimas para se manterem úmidos, saudáveis e confortáveis. A síndrome do olho seco ocorre quando nossos olhos não produzem a quantidade adequada de lágrima ou quando a qualidade da lágrima está alterada.
Homens e mulheres podem ter olho seco, entretanto, o quadro é mais comum em mulheres – especialmente naquelas que já passaram pela menopausa.
As principais causas do olho seco são:
– deficiência de produção de lágrimas;
– anomalias nas pálpebras (blefarite, entrópio ou ectrópio);
– idade avançada;
– doenças autoimunes (artrite reumatoide, síndrome de Sjögren, lúpus e doenças da tireoide);
– uso de alguns medicamentos;
– atividades que demandam atenção e reduzem a frequência do piscar (leituras longas, períodos intensos no computador e em frente à televisão);
– uso de lentes de contato por tempo prolongado;
– fatores ambientais (fumaça, vento e clima muito seco).
Os principais sintomas do olho seco são:
– ardência ou irritação ocular;
– visão embaçada;
– sensação de areia nos olhos;
– secreção clara ou mucosa nos olhos;
– vermelhidão ocular;
– intolerância às lentes de contato.
Algumas medidas podem ser tomadas para atenuar os sintomas do olho seco, como por exemplo:
– realizar pequenas pausas pelo menos a cada hora quando estiver realizando leituras, atividades no computador ou assistindo televisão;
– piscar com frequência ou fechar os olhos por alguns segundos, desviando o olhar das telas;
– considerar utilizar colírios lubrificantes se necessário (atenção: evitar uso de colírios que contenham substância vasoconstritora na formulação);
– adicionar sementes e peixes que contenham ácidos graxos e ômega-3 à dieta.
É importante entendermos que o olho seco é uma condição crônica que exige mudanças no estilo de vida e, muitas vezes, necessita tratamento médico. Não hesite em procurar o seu oftalmologista caso tenha se identificado com os sintomas a fim de manter a saúde ocular sempre em dia.
Quer saber mais sobre oftalmologia? Acesse nossa página do Facebook ou Instagram.
