É muito frequente que os pacientes tenham dúvidas em relação à possibilidade de realizar cirurgia para correção de estrabismo.
Como regra geral, a resposta é:
Sim! A correção é possível na maior parte das vezes, embora não esteja indicada para todas as pessoas.
E como saber então quem deve ou pode se submeter ao procedimento?
Muitos são os fatores que devemos considerar.
Dentre eles, podemos citar:
- Motivação e grau de incômodo com o estrabismo. Na maior parte das vezes, o estrabismo não precisa ser corrigido, mas ele pode ser caso seja do interesse do paciente. É fundamental uma conversa na qual observemos que as expectativas estejam alinhadas com os possíveis resultados esperados.
- Idade de aparecimento do estrabismo. Embora isso não defina a possibilidade ou não de se operar, sabemos que grande parte dos estrabismos surge na infância. Quando observamos uma pessoa já na idade adulta que passa a ficar estrábica, o primeiro passo é realizar uma investigação para entender por que esse estrabismo ocorreu. Só depois de termos conhecimento sobre a causa do desvio podemos pensar em uma abordagem cirúrgica.
- Magnitude do estrabismo. É fundamental ouvir a opinião de um especialista em estrabismo para saber se determinado desvio deve ser operado. Em alguns casos mais leves, em que o desvio não é muito acentuado, podemos optar por tratamentos não cirúrgicos ou até mesmo nenhuma intervenção.
- Tipo de estrabismo. Aqui, mais uma vez, a opinião do especialista é muito importante. Existem diversas formas de estrabismo e o resultado esperado quando fazemos uma cirurgia para cada uma delas é diferente. Como regra geral, a maioria das formas de estrabismo possui uma possibilidade de tratamento cirúrgico.
- Cirurgias prévias. O fato de a pessoa já ter feito cirurgia não contraindica que se faça um novo procedimento, mas o tipo de cirurgia indicada e até mesmo o resultado esperado pode ser diferente.
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